PROJETOS DE LEI APRESENTADOS:- Projeto de Lei nº 156/2025, de autoria do Vereador Guilherme Livoti, que "Institui o programa "De volta para o Meu Lar" no município de Apucarana." Projeto de Lei nº157/2025, de autoria do Vereador Danylo Acioli, que Dispõe sobre a realização do “Intervalo Bíblico” nas instituições de ensino do Município de Apucarana e dá outras providências." Projeto de Lei nº158/2025, de autoria do Vereador Danylo Acioli, que "Institui a Política Municipal de Incentivo às Corridas de Rua no Município de Apucarana e dá outras providências."REQUERIMENTOS APRESENTADOS:- Requerimento nº169/2025, de autoria do Vereador Danylo Acioli, que SOLICITA INFORMAÇÕES AO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL E A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ACERCA DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA O NÃO PAGAMENTO DE FUNÇÃO GRATIFICADA AOS SECRETÁRIOS DOS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CMEIs), EM CONTRASTE COM O PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO AOS SECRETÁRIOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS. Requerimento nº170/2025, de autoria do Vereador Lucas Ortiz Leugi, que requer solicitação de esclarecimentos sobre possível fechamento de turmas no ano letivo de 2026. Requerimento nº171/2025, de autoria do Vereador Lucas Ortiz Leugi, que Requer informações oficiais acerca dos critérios legais utilizados na nomeação de servidores para o cargo de Diretor de Equipe da Guarda Civil Municipal de Apucarana, conforme estipulado no Estatuto da Guarda Municipal (Lei Complementar nº 2/2020) e na Lei Complementar nº 3/2020. Requerimento nº172/2025, de autoria do Vereador Lucas Ortiz Leugi, que Requer o envio de Projeto de Lei à Câmara Municipal visando à modernização e unificação das carreiras do Magistério, especialmente quanto ao reconhecimento e aos direitos dos profissionais da Educação Infantil, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Requerimento nº173/2025, de autoria do Vereador Danylo Acioli, que SOLICITA INFORMAÇÕES À AUTARQUIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SOBRE O PLANEJAMENTO DE FECHAMENTO DE TURMAS E EVENTUAL SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DE ATIVIDADES EM ESCOLAS MUNICIPAIS E CMEIs PARA O ANO LETIVO DE 2026. MOÇÃO APRESENTADA:- Moção de Aplausos nº33/2025, de autoria do Vereador Tiago Cordeiro de Lima, que "Moção de Aplausos ao Setor de Radioterapia do Hospital da Providência, pelos relevantes serviços prestados à comunidade, pela excelência técnica e humana no atendimento aos pacientes em tratamento oncológico, pela dedicação constante de sua equipe multiprofissional e pelo compromisso com a qualidade e a humanização no cuidado à saúde." ORADORES DO EXPEDIENTE:- Estavam inscritos para fazer uso da palavra os seguintes Vereadores:- DANYLO ACIOLI, LUCAS LEUGI, ELIANA ROCHA, MOISÉS TRAVARES, TIAGO CORDEIRO, DR. ODARLONE ORENTE, GUILHERME LIVOTI e PABLO DA SEGURANÇA. Vereador Danylo Acioli, com a palavra, cumprimentou a Senhora Presidente Eliana Rocha, os demais vereadores, o público presente e a imprensa falada e escrita. Manifestou satisfação por retornar à tribuna para tratar de temas relevantes para o município. Parabenizou a Presidente Eliana Rocha pela recente participação na Assembleia Legislativa, destacando que se tratou de uma medida inédita e um reconhecimento da liderança e do trabalho desenvolvido na Câmara Municipal, refletindo positivamente na imagem da Casa. Agradeceu aos conselheiros tutelares presentes, citando a Bruna, Juliane e Maria Luzinete, reforçando a importância da atuação daqueles profissionais. Falou sobre a organização antecipada dos enfeites natalinos no município, elogiando a Prefeitura pela preparação prévia, considerando positivo que a cidade não tivesse enfeites por apenas poucos dias, como ocorreu em anos anteriores. Falou sobre o Feirão das Marcas, direcionando sua fala ao Secretário Toledo, destacando que o evento precisava ocorrer dentro do mês de novembro, alinhado ao período da Black Friday, sob risco de se tornar extemporâneo. Solicitou providências e reforçou que não desejava ter que voltar à tribuna para cobrar a realização do evento. Mencionou ainda pesquisa recente que apontava a segurança pública como o segundo maior problema percebido pela população, afetando cerca de 10% dos munícipes. Citou como exemplo a praça localizada ao lado oposto do cemitério, próximo ao Espaço das Feiras, afirmando que o local carecia de destinação adequada e melhorias. Reforçou a necessidade de revitalização e sugeriu, com base em ideia do professor Paulinho Leite, a criação de um espaço para esportes de areia, como beach tennis, futvôlei e vôlei de praia, o que contribuiria tanto para o esporte quanto para a segurança. Parabenizou o Governador Ratinho Júnior pela iniciativa de utilizar a mão de obra dos presos para manutenção de prédios públicos, destacando que o município enfrentava problemas estruturais, agravados pelas chuvas, e poderia adotar medida semelhante. Falou que o trabalho auxiliava na ressocialização dos detentos e contribuía para o bem público. Mencionou o requerimento de sua autoria, lido anteriormente na Sessão, referente ao fechamento de turmas e unidades escolares. Expressou preocupação com relatos de fechamento de salas de aula próximo ao período de matrícula, o que causava transtorno às famílias. Declarou que a prática não podia se tornar recorrente em Apucarana e cobrou transparência, planejamento e fundamentos técnicos para tais decisões. Relatou que aguardava retorno da Secretária de Educação desde 31 de outubro, sem resposta, motivo pelo qual decidiu utilizar a tribuna. Reiterou que considerava inaceitável o fechamento precoce de turmas, defendendo que a gestão devia ser preventiva, proativa e fundamentada. Citou ainda preocupação com o fechamento preventivo de alguns CIS (Centros Integrados de Serviços), destinados a reformas estruturais, questionando o tempo de obra, cronograma de licitação e justificativas adequadas, alertando que não se podia fechar unidades sem garantir o início efetivo das melhorias. Ao encerrar, agradeceu à Presidente Eliana Rocha pela paciência e atenção, e concluiu seu pronunciamento. Vereador Lucas Leugi, com a palavra cumprimentou a Senhora Presidente Eliana Rocha, os demais vereadores, o público presente e a imprensa, e, em seguida, passou a tratar do que classificou como falta de respeito com o Parlamento Municipal. Disse que na Sessão anterior, foi aprovado um requerimento de autoria do Vereador Danylo Acioli referente às férias das professoras da educação infantil, que, no entanto, no dia seguinte,11 de novembro, a diretora-presidente Ana Paula do Carmo respondeu não à Câmara, mas às professoras, por meio de uma portaria publicada diretamente para elas, sem prestar qualquer resposta oficial ao Legislativo. Questionou o prefeito municipal, indagando o que as professoras da educação infantil teriam feito de errado para receberem tal tratamento. Ressaltou que, segundo relatos de docentes, o prefeito teria prometido em campanha a equiparação dos direitos das professoras da educação infantil com as do ensino fundamental, promessa essa que, segundo ele, não foi cumprida. Comparou a situação a outras promessas feitas e não efetivadas, registrando sua indignação. Reforçou que as professoras da educação infantil possuíam famílias, filhos e responsabilidades, e deviam ter os mesmos direitos garantidos às demais profissionais da educação municipal. Recordou que, no mandato anterior, foi aprovada lei alterando nomenclaturas, mas que não foi acompanhado pela necessária valorização e equiparação na carreira. Afirmou que, nos últimos dois anos, as férias entre os dois grupos de profissionais vinham sendo iguais, mas que, neste ano, ocorreu o que classificou como castigo: professoras da educação infantil permaneceriam 15 dias dentro dos CMEIs sem alunos, cumprindo expediente olhando para a parede. Reforçou que não havia justificativa plausível para tal medida e voltou a questionar a razão daquela imposição. Fez críticas ao SINDISPA, sindicato da categoria, afirmando que estaria dormindo em berço esplêndido e insinuou que a atual presidência, por ser formada por professora aposentada, talvez não sentisse o impacto das decisões. Afirmou que férias, recesso, dias letivos, atividades e piso salarial eram absolutamente iguais entre os profissionais do ensino fundamental e da educação infantil, e que a única diferença negativa recaía sobre o período de férias de dezembro. Solicitou que o prefeito revesse a situação, corrigisse o erro e encaminhasse projeto de lei à Câmara equiparando todas as carreiras do magistério. Apresentou cartas de matrícula e direcionamento, afirmando que muitos pais estavam recebendo encaminhamentos sem explicações quanto ao fechamento de turmas. Criticou duramente as decisões da Secretaria de Educação, questionando como podia haver pedidos de vagas ao gabinete dos vereadores enquanto salas de aula estavam sendo fechadas. Disse que, talvez as medidas tivessem vindo de outro país ou de alguma fórmula mágica, e defendeu transparência: pais, mães e professores precisavam saber por que as turmas estavam sendo encerradas, questionando se a intenção seria aumentar o número de alunos por sala. Registrou homenagem à Sociedade Esportiva Clube dos 20, que completou 50 anos em 15 de novembro, parabenizando a instituição e seus membros. Declarou ter participado da agremiação no passado e demonstrou reconhecimento aos atuais associados. Vereadora Eliana Rocha, com a palavra dirigiu-se aos demais vereadores, ao público presente e aos cidadãos que acompanhavam a Sessão pelos meios de comunicação. Iniciou saudando a todos e destacando a alegria de participar de mais uma Sessão Legislativa, reforçando que o trabalho dos vereadores era realizado em prol da população. Relatou ter participado, nesta semana, do Seminário de Capacitação das Procuradorias da Mulher do Estado. Informou que, entre 224 procuradoras presentes, foi uma das três escolhidas para apresentar o trabalho desenvolvido pela Procuradoria da Mulher de Apucarana junto às deputadas estaduais, ao Governo do Estado e à primeira-dama. Ressaltou que a oportunidade foi valiosa para dar visibilidade ao trabalho da rede de proteção às mulheres, enfatizando que todos os avanços eram frutos de uma atuação coletiva. Enalteceu o trabalho do Conselho Tutelar, mencionando nominalmente sua irmã, Juliane, bem como as conselheiras e o conselheiro Fábio, parabenizando-os pela dedicação diária, inclusive aos finais de semana, madrugadas e feriados. Destacou que, embora o Dia do Conselheiro Tutelar constasse no calendário, o compromisso daqueles profissionais era permanente. Parabenizou as professoras, zeladoras, merendeiras e demais profissionais da educação infantil, reforçando a fala do Vereador Lucas Leugi sobre o valor do trabalho desempenhado por elas. Recordou que quem visitou o Espaço das Feiras no dia 11 pôde ver a dimensão e a importância daquele trabalho. Manifestou apoio ao pedido para que fosse revista a questão das férias das professoras da educação infantil, a fim de garantir os mesmos direitos concedidos às docentes das escolas do ensino fundamental. Relatou ainda que conversou com mães que compareceram ao seu gabinete e mencionaram preocupação com o fechamento de turmas em CMEIs e escolas. Frisou que o assunto precisava ser debatido com atenção, pois afetava inúmeras famílias em Apucarana. Declarou que, sendo a única vereadora mulher da Casa, sentia-se ainda mais comprometida em defender as pautas relacionadas às crianças, às mães e às famílias do município. Registrou homenagem à Carmen Zanon, que em 14 de novembro de 1984 tornou-se a primeira mulher investigadora da Polícia Civil de Apucarana, completando 41 anos daquele marco histórico. Destacou a importância das mulheres que atuavam na Delegacia da Mulher, na Polícia Civil, Polícia Militar, no Conselho Tutelar e em outras áreas, reconhecendo o valor de seus serviços prestados ao município. A seguir, tratou de demandas importantes da comunidade do João Paulo e do Interlagos. Relatou que havia uma via com sérios problemas de alagamento e que as chuvas recentes agravaram a situação. Esclareceu que alguns moradores relataram visitas e gravações feitas por vereadores da região, mas reforçou que não havia disputa entre os vereadores. Destacou que todos estavam trabalhando unidos, especialmente os vereadores Odarlone e Pablo, moradores daquela região, para buscar soluções junto às secretarias competentes. Agradeceu ao prefeito e às equipes da Secretaria de Meio Ambiente, Obras e Engenharia pelo empenho e constante diálogo, mencionando que frequentemente enviava mensagens desde as primeiras horas da manhã e sempre recebia retorno. Entretanto, criticou a Copel, afirmando que a companhia não realizou o desligamento necessário para que os servidores municipais pudessem trabalhar com segurança na área. Relatou, o próprio secretário e sua equipe estiveram em risco ao tentar evitar a queda de uma árvore sobre a rede elétrica. Enfatizou que aquela falha da Copel precisava ser registrada. Reforçou que a Câmara atuava de forma conjunta, sem competição, sempre em busca das melhores soluções para a população. Agradeceu a oportunidade e encerrou seu pronunciamento. Vereador Danylo Acioli, com a palavra, em tempo, disse que o conselheiro Fábio estava dando entrevista na hora que ele mencionou o pessoal do conselho, mas parabeniza-lo pelo trabalho no Conselho Tutelar. Vereador Moisés Tavares, com a palavra, cumprimentou o Vereador Danylo, a Presidente Eliana Rocha, os demais vereadores, os servidores e assessores da Casa, a imprensa local, o público presente e os cidadãos que acompanhavam a Sessão pelos canais de transmissão, destacando o papel fundamental dos meios de comunicação em pautar e divulgar as demandas da população. Agradeceu e parabenizou os membros do Conselho Tutelar pelo trabalho realizado e pela dedicação à garantia dos direitos das crianças e adolescentes, ressaltando a importância da atuação comprometida daqueles profissionais. Destacou um fato histórico para Apucarana, que no dia 17 de novembro de 1959, foi assinado o decreto de criação da Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA), hoje integrada ao campus da Unespar. Enalteceu a relevância da instituição, responsável pela formação de centenas de profissionais e pela consolidação do município como cidade universitária. Abordou novamente os recorrentes problemas envolvendo a Copel e Sanepar, especialmente em razão das chuvas recentes, afirmando que a população seguia sendo prejudicada e que não houve manifestações públicas satisfatórias por parte das companhias. Informou que, em contato com o ex-deputado federal Rubens Bueno, foi confirmada uma agenda junto à AGEPAR para tratar do descaso das concessionárias e buscar soluções. Comunicou aos demais vereadores, especialmente o vereador Odarlone, sobre a reunião, reforçando a necessidade de mobilização institucional. Comentou ainda a situação da Rua Rio dos Patos e das entradas da região afetadas, destacando que se tratava de uma obra grande, que exigia projeto e recursos robustos, não se tratando de reparos simples. Ressaltou a necessidade de compreensão da população diante da complexidade do problema. Mencionou o feriado nacional do Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, enfatizando que não se tratava de uma data comemorativa, mas de reflexão e combate ao racismo. Disse ser essencial manter o debate permanente, visto que casos de discriminação ainda eram frequentes no país, no Paraná e também em Apucarana. Por fim, compartilhou informações sobre os investimentos na área de saúde, afirmando que políticas públicas naquela área dependiam fortemente de recursos e de articulação política. Informou o anúncio do início da licitação para reforma e ampliação das UBSs dos Distritos de Vila Reis e Pirapó, resultante de tratativas junto à deputada federal Luísa Canziani, em parceria com o vereador Facchiano. Destacou que as obras somavam mais de R$ 620 mil (seiscentos e vinte mil reais), que a UBS da Vila Reis teria seu tamanho ampliado em mais do que o dobro e que a UBS do Pirapó contaria com a instalação de uma nova farmácia para a retirada de medicamentos. Encerrando, agradeceu ao Presidente e aos presentes, deixando as demais matérias para o próximo expediente. Vereador Tiago Cordeiro, com a palavra, cumprimentou a Presidente Eliana Rocha, o Presidente Danylo, os demais vereadores, o público presente e todos os cidadãos que acompanhavam a Sessão pelas transmissões oficiais. Falou que trataria de um tema que transcendia a política e a ideologia, que dizia respeito ao respeito, ao cuidado com as pessoas com deficiência e ao acolhimento às famílias. Dedicou seu pronunciamento às APAEs, entidade filantrópica com mais de 60 anos de atuação, reconhecida por seu trabalho ímpar no atendimento às pessoas com deficiência, no suporte às famílias e na promoção da educação especial. Recordou que, ao longo do ano, a Câmara já havia aprovado uma Moção de Apoio à APAEs em relação à ADI 7796, que discutia modelos de financiamento e repasse de recursos às entidades. Informou que, além daquela questão, um decreto publicado em outubro pelo governo federal em desfavor das APAEs instituiu a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, determinando a matrícula obrigatória de alunos da educação especial em escolas regulares. Criticou a medida por não considerar a falta de estrutura da rede regular para receber adequadamente aqueles estudantes, apontando que faltavam salas adequadas, profissionais especializados e investimentos necessários para assegurar inclusão real. Afirmou que, sem tais condições, a medida não representava inclusão, mas sim abandono, e destacou que inclusão não se fazia apenas com discurso, mas com garantia de terapias, acessibilidade, transporte, estrutura e profissionais capacitados. Classificou como negligência qualquer tentativa de modificar o modelo atual sem diálogo e sem investimentos consistentes. Reiterou o apoio irrestrito às APAEs, às famílias e à educação especial, afirmando que nenhuma lei ou decreto deveria ser imposto sem ampla discussão com as entidades, sociedade e famílias envolvidas. Informou que, na semana anterior, houve anúncio de que o Ministro Camilo Santana iria reeditar o referido decreto, após intensa mobilização nacional das APAEs, parlamentares e sociedade civil, celebrado por ele. Comunicou que a APAE de Apucarana receberia R$ 50.000 (cinquenta mil reais) em emendas do deputado Jacovós e que estava sendo assessorada para garantir mais de R$ 400.000 (quatrocentos mil reais) em recursos da Receita Federal, destinados ao fortalecimento da entidade e aos serviços prestados. Reafirmou seu total apoio às APAEs de Apucarana e de todo o Brasil. Vereador Dr. Odarlone Orente, com a palavra, cumprimentou todos os Vereadores, Vereadora, servidores, assessores, ao público presente e a imprensa. Relatou que, desde a última semana, participou de agendas importantes em Curitiba, representando o Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná. Informou ter estado em diversos gabinetes da Assembleia Legislativa, inclusive no do Presidente da Casa, deputado Alexandre Curi, tratando de pautas relevantes para a categoria médica da região norte do Estado. De volta a Apucarana, relatou que realizou visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) logo pela manhã, mesmo sob chuva. Disse que naquelas visitas constatou diversas deficiências estruturais e de atendimento, conversou com profissionais e usuários e informou que os apontamentos e demandas resultantes seriam apresentados nas próximas Sessões por meio de requerimentos. Destacou seu compromisso com a área da saúde, tanto por sua formação médica quanto por sua atuação como servidor da Autarquia Municipal de Saúde. Registrou agradecimento e crítica à Copel. Informou ter sido acionado no final de semana devido à falta de energia na zona rural, e que, após contato com a companhia, o problema foi prontamente solucionado nas regiões de São Pedro Taquara e Biloti. Entretanto, no dia seguinte novos episódios de falta de energia ocorreram, o que reforçava, a necessidade de soluções definitivas, especialmente após a privatização da Copel. Afirmou que era preciso reavaliar modelos de privatização que não traziam benefícios à população. Citou ainda problemas recorrentes da Sanepar relacionados ao abastecimento de água e alertou sobre a intenção do governo estadual de privatizar dados públicos por meio da Celepar, o que considerou um risco à segurança dos cidadãos. Reforçou seu apoio à educação inclusiva e às instituições especializadas, como as APAEs. Comentou que o Ministro Camilo Santana deveria revisar o recente decreto sobre educação especial, ressaltando que, embora o texto não mencionasse diretamente as APAEs, era fundamental haver diálogo, reconhecer equívocos e corrigir rumos quando necessário. Em seguida, tratou da situação dos professores dos CMEIs, destacando a luta da Câmara pela valorização da categoria. Criticou a resposta automática e insatisfatória enviada pelo Executivo a requerimentos sobre o tema, reiterando que os vereadores continuariam buscando um modelo justo, equilibrado e benéfico para professores, crianças e para o município. Mencionou que a Câmara aprovou o Requerimento nº 159, referente ao reconhecimento dos professores dos CMEIs como docentes, permitindo acesso à Carteira Nacional do Docente e aos benefícios garantidos pela legislação federal. Abordou também questões relacionadas à violação de direitos, reforçando a necessidade de debater com o Executivo a instalação de um novo Conselho Tutelar em Apucarana. Destacou que violações de direitos atingiam diversos grupos, incluindo pessoas em situação de vulnerabilidade social e indivíduos com vínculos familiares rompidos. Enfatizou que problemas de segurança pública deviam ser tratados com rigor legal, enquanto questões de saúde mental, drogadição e vulnerabilidade exigiam políticas públicas específicas e humanizadas. Solicitou informações sobre o relógio do Espaço das Feiras, que estaria ausente havia semanas, questionando se o equipamento seria reinstalado após manutenção. Citou também a necessidade de melhorias no Wi-Fi e na estrutura da parte posterior das bancas, visando melhores condições para feirantes e visitantes. Ao finalizar, mencionou a situação crítica da ponte de acesso entre São Pedro Taquara e Califórnia, alertando para o risco de afundamento e solicitando atenção urgente. Ressaltou ainda a importância de melhorar o acesso secundário ao distrito, próximo à igreja local, e defendeu maior cuidado com as estradas rurais, destacando que sua má conservação afetava o escoamento da produção agrícola, o transporte escolar, o atendimento policial e o acesso a serviços de saúde, prejudicando cidadãos que também contribuíam com impostos. Vereador Guilherme Livoti, com a palavra cumprimentou os vereadores, vereadora, ao público presente e às pessoas que acompanhavam a Sessão pelas redes sociais. Explicou o motivo de sua ausência na Sessão anterior. Relatou que esteve presente na Universidade Presbiteriana Mackenzie, instituição onde se formou, participando como palestrante do 9º Fórum Mackenzie de Liberdade Econômica. Informou ter integrado o painel “Os 6 anos da Lei de Liberdade Econômica: desafios e avanços”, mediado pelo ex-ministro da Agricultura Antônio Cabrera, com a participação da subsecretária de Empreendedorismo e Produtividade do Estado de São Paulo, Miriam Prado e do professor Cláudio Shikida, do IBMEC de Belo Horizonte. Destacou que apresentou ao público universitário a pesquisa realizada e já apresentada no plenário da Câmara sobre as “plaquinhas” exigidas pela legislação municipal, estadual e federal para empreendedores, bem como a pesquisa do programa Revoga, cujo avanço estava sendo consolidado com a elaboração de minutas de projetos. Ressaltou a importância de levar ao ambiente acadêmico a experiência prática do Poder Legislativo. Registrou agradecimento público ao Mackenzie e ao Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, representado pelo professor Vladimir Maciel, pelo convite e acolhida. Em seguida, comentou sobre o projeto de lei apresentado na semana anterior, denominado De Volta para o Meu Lar, inspirado no programa De Volta para Minha Terra aprovado na Câmara de Belo Horizonte. Explicou que o objetivo era oferecer apoio às pessoas em situação de rua que desejassem retornar às suas cidades de origem, mas enfrentavam obstáculos como falta de documentos ou meios para viajar. Ressaltou que o programa era voluntário, não impondo retorno coercitivo, e que visava fornecer base legal para que o Poder Executivo realizasse o transporte quando houvesse interesse da pessoa assistida. Destacou que conversas com policiais militares e membros da Guarda Municipal evidenciaram que, muitas vezes, a falta de documentação dificultava o deslocamento daquelas pessoas. Assim, o projeto buscava dar respaldo às ações de apoio. Comentou ainda que críticas infundadas surgiam, mas frisou que o debate devia ocorrer com quem efetivamente conhecesse o teor do projeto. Acrescentou que a iniciativa se integrava ao projeto do Vereador Danylo, sobre o Cadastro Único da Pessoa em Situação de Rua, discutido na Comissão de Justiça, constituindo um importante conjunto de ações para enfrentamento daquela problemática no município. Enfatizou que ambas as políticas tinham objetivos distintos, mas complementares, permitindo a coleta de dados essenciais para formulação de políticas públicas baseadas em evidências. Registrou a sanção do Projeto de Lei Complementar nº 9/2025, que tratava da modernização e flexibilização das normas relativas aos postos de combustíveis no município. Destacou que a modernização da legislação, fruto de amplo debate, audiências públicas e apreciação pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, possuía potencial para atrair investimentos e aumentar a concorrência, podendo resultar em redução no preço dos combustíveis. Agradeceu o apoio dos vereadores na tramitação do projeto. Relatou a realização do segundo dia do Aulão do Enem, promovido pela Escola do Legislativo no cinema do shopping, reunindo cerca de 350 estudantes. Salientou que o evento foi histórico, inovador e bem-sucedido, fornecendo aos jovens orientações e confiança na reta final para a prova do Enem, reforçando o papel da Câmara em aproximar-se da comunidade e apoiar iniciativas educacionais. Agradeceu a atenção de todos. Vereador Pablo da Segurança, com a palavra, cumprimentou a Presidente Eliana Rocha, os demais vereadores, a imprensa presente e todos que acompanhavam a Sessão. Relatou sua visita à região da Rua Rio dos Patos, local onde ocorreu a abertura de uma grande cratera, causando prejuízos aos moradores e empresários que utilizavam aquela via de acesso entre a região central e o bairro. Destacou que não existia competição entre os vereadores atuantes na área, mas sim união para buscar soluções efetivas para o problema. Informou que esteve no local, entrou em contato com o engenheiro Mateus e com o Secretário do Meio Ambiente, Diego Silva, solicitando a presença das equipes para avaliação da situação, que havia se agravado com a ampliação da cratera. Relatou que, no dia de hoje, uma árvore de grande porte caiu na área, demandando apoio da Copel, o qual não foi prestado. Explicou que a queda da árvore atingiu uma adutora da Sanepar, interrompendo o abastecimento de água. Comunicou que entrou em contato com o representante da Sanepar, Jacovassi, que prontamente enviou equipes ao local. No entanto, os trabalhos de reparo não puderam ser executados, pois outra árvore ameaçava cair, exigindo o desligamento da energia elétrica para possibilitar o abate seguro, procedimento que dependeria exclusivamente da Copel. Disse que a Copel informou que necessitaria de prazo de 15 dias de antecedência para comparecer ao local, o que impossibilitou a ação imediata. Diante da urgência, acionou o Ministério Público, que retornou o contato por volta das 13h. No entanto, o Secretário do Meio Ambiente, Diego Silva, o engenheiro Mateus e o prefeito Rodolfo Mota estavam no local e, assumindo responsabilidade e risco, realizaram o abate da árvore para liberar a área e permitir a retomada do abastecimento de água. Registrou seu repúdio à Copel, afirmando que a empresa, mais uma vez, deixou de prestar apoio quando a comunidade mais necessitava. Expressou sua gratidão à Sanepar, especialmente a Jacovassi e sua equipe, que permaneceram no local desde cedo com materiais e pessoal preparados para o conserto da adutora. Informou que, por volta das 14h às 15h, foi possível concluir o abate e restabelecer o fornecimento de água aos moradores das regiões do Núcleo João Paulo e Osmar Guaracy Freire. Agradeceu a atenção e colocou-se à disposição.